Número de alunos
chega a crescer até 32%, como na região de Bauru, enquanto a média de
crescimento no estado foi de 5,2%. A evasão é bem maior na capital do
que no interior
25/04/2013
O
diretor-executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de
Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp),
Rodrigo Capelato, abriu na terça-feira, 23, o primeiro dia da Jornada
Regional de Marília e apresentou aos mais de 60 representantes presentes
das Instituições de Ensino Superior (IES) de Marília, Bauru, Presidente
Prudente e Sorocaba - de um total de 132 instituições de ensino
superior privadas e públicas - os números da educação superior dos 222
municípios que compõem as quatro regiões administrativas.
Os
dados divulgados por Capelato no encontro, referentes a uma pesquisa
realizada pelo Semesp junto a instituições particulares, indicam um
crescimento bem acima da média de matrículas em cursos a distância do
que em cursos presenciais. No estado de São Paulo, na comparação entre
os anos de 2010 e 2011, enquanto houve um crescimento do número de
matrículas em educação presencial de apenas 3,8%, as matrículas em
educação a distância cresceram 5,2% (crescimento menor do que a média
nacional no período, de 8,8% a mais de alunos matriculados em EAD).
Destaca-se
nessa pesquisa o grande crescimento do número de matrículas em cursos a
distância no interior do estado. Segundo a pesquisa, nos cursos a
distância da rede privada os números de matrículas em Bauru tiveram o
maior aumento (32%), foram 5.695 matrículas em 2011 contra 4.315 em
2010. Marília ficou com 21,3% de crescimento, com 3.850 matrículas em
2011, contra 3.175 no ano anterior. Sorocaba cresceu 10,5%, com 14.824
matrículas em 2011 contra 13.413 em 2010. E Presidente Prudente teve o
menor aumento, 8,2%, com 3.141 em 2011 contra 2.891 em 2010.
"Os
números só comprovam que há um potencial muito grande para o
crescimento desses cursos [a distância] e que a marca regional pode se
sobressair com investimentos em novos cursos. O potencial de crescimento
da modalidade EAD é grande, pois é voltada a um público diferente do
presencial. No presencial temos predominantemente ingressantes jovens,
na faixa dos 24 anos. Já no EAD são entre 30 e 35 anos. Muitas pessoas
que se formaram no ensino médio precisam trabalhar e optam pelos cursos
EAD. Nas regiões de Marília, Bauru, Presidente Prudente e Sorocaba cerca
de 47,9% das pessoas empregadas têm ensino médio completo e têm
potencial de ingressar nos EAD", alertou Capelato.
Evasão
Capelato
revelou ainda a porcentagem de evasão dos cursos presenciais da rede
privada no Brasil, no Estado de São Paulo e em Marília, Bauru,
Presidente Prudente e Sorocaba (25%). Em 2011, a taxa de evasão dos
cursos presenciais no Brasil ficou em 35,9%, no Estado de São Paulo
chegou a 35,5% e em percentagens menores as regiões administrativas de
Presidente Prudente (32,4%), Marília (30,4%), Bauru (25,7%) e Sorocaba
(25,5%).
Nos
cursos a distância a taxa de evasão é bem maior. Na região
metropolitana de São Paulo, em 2011, a taxa ficou em 51,9%. Sorocaba
ficou com 42%, seguida por Presidente Prudente (37%), Marília (32,4%) e
Bauru (31,9%). "Esse fenômeno é global no aumento de evasão nos cursos
EAD, não só no Brasil mas em todos os lugares do mundo. É preciso
repensar essa questão com cuidado, pois a retenção é um desafio para
todas as IES", informou Capelato.
Embora
a taxa de evasão preocupe as mantenedoras, Capelato mostrou a projeção
do potencial de crescimento do ensino superior privado até 2014. O
crescimento esperado é de 13,3% em cursos presenciais no Estado de São
Paulo. Para Sorocaba a projeção é de 15,3%, seguida por Presidente
Prudente (6,7%), Marília 5,9% e Bauru (5,1%).
(com informações da Assessoria de Imprensa do Semesp)http://www.acheseucurso.com.br/alunos-em-cursos-a-distancia-crescem-acima-da-media-no-interior-de-sp.aspx
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