quarta-feira, 19 de junho de 2013

ENCONTRO DAS EQUIPES - NEAD E CEPEAD


MEC vai criar universidade federal de educação à distância

FLÁVIA FOREQUE

DE BRASÍLIA

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) afirmou nesta segunda-feira (17) que a pasta deve enviar ao Congresso Nacional projeto de lei para criação da primeira universidade federal de educação à distância.
Hoje, o investimento do governo federal na modalidade se resume à UAB (Universidade Aberta do Brasil), criada em 2005 com foco na formação de professores de educação básica. A instituição oferta hoje cursos de licenciatura e administração. Segundo Mercadante, essas matrículas seriam absorvidas com a criação da nova universidade.

"Cada curso de cada universidade poderá ser ofertado na universidade federal de educação a distância. Então, [o curso de] engenharia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul pode ser ofertado como sendo também curso à distância", disse.
Mercadante ressaltou que enquanto no Brasil cerca de 15% dos estudantes do ensino superior estudam nessa modalidade, entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) esse percentual chega a 50%.
"O Brasil é um dos poucos países que não tem uma universidade nacional pública à distância", disse o secretário Paulo Speller (Educação Superior), citando como exemplo países como Inglaterra, Espanha e Portugal.
Segundo ele, cursos como direito e algumas engenharias poderão ser ofertadas na nova instituição.

A intenção é encaminhar a proposta ao Legislativo em agosto e, assim, aumentar a capacidade de absorção da demanda por ensino superior no país. Segundo Mercadante, a nova universidade irá absorver as matrículas da UAB, em torno de 250 mil.
"Não há como atender o tamanho da demanda se não for por educação à distância e essa é a prioridade do MEC", disse o ministro.


domingo, 16 de junho de 2013

Ciberpoemas

 
Ciberpoemas são poemas viabilizados em um ambiente virtual, para os quais empregam-se recursos audiovisuais na sua criação. Os escritores Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski, a partir do livro Poesia Visual, criaram um site para divulgar seus poemas visuais bem como para disponibilizar a leitura de alguns. Muito divertido, pode render excelentes planos de aula de mediação da leitura da poesia integrada ao laboratório de Informática Educativa da escola.

Um dos ciberpoemas interativos, intitulado Chá, convida o leitor a arrastar vários elementos de relacionamento, denominados ingredientes, para dentro da xícara, a fim de preparar o próprio chá. Ao final, surge um poema descrevendo o modo de fazer.


O livro é composto por 28 poemas visuais. Originalmente se destinava ao público infanto-juvenil, mas, depois, os autores acharam que poemas independem de idade. A publicação é da Editora Global, de São Paulo.*

sábado, 15 de junho de 2013

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Diálogo sem deficiência: Oficina estimula os cinco sentidos de participantes




A Faculdade de Educação da UEMG promoveu  nesta terça-feira, 4, a oficina Educação Especial: Estratégias Pedagógicas Mediadas por Tecnologias. O evento é uma realização do projeto de extensão da bolsista Tatiane Medeiros, coordenado por Maria Esperança de Paula e sub-coordenado por Cacilda da Silva Rodrigues.

A oficina funcionou em duas etapas. A primeira foi no laboratório, onde os participantes conheceram algumas técnicas de acessibilidade utilizando o software Microsoft Word. Além disso, aprenderam a produzir pranchas educativas que facilitam a educação das pessoas com deficiência por meio de associações. A prancha é um material de comunicação alternativa, usado para facilitar a aprendizagem do aluno com deficiência.

Cacilda Rodrigues, sub-coordenadora do projeto, falou sobre essa etapa da oficina: “É uma parte importante porque quem participou da nossa palestra viu modos diferentes e facilitadores no processo de inclusão desse aluno na sociedade.”

Já na etapa sensorial, ao ar livre, a dinâmica oferecida pela oficina foi a de colocar os participantes vendados, como se não tivessem o sentido da visão: “Nossa intenção foi sensibilizar e mostrar a eles como é a vida das pessoas que não enxergam”, afirma Cacilda.

Por mais de meia hora sem a visão, os participantes tiveram os sentidos do tato, do paladar e olfato aguçados. Experimentaram frutas sem saber quais eram. Tocaram objetos e ainda cheiraram pó de café e chocolate em pó.

Segundo a aluna do 5º período de Pedagogia da FAE, Aída Barbosa de Aguiar, esse tipo de experiência vai ajudar na sua formação. “São materiais simples, do nosso dia-a-dia e, às vezes, a gente não percebe a riqueza de cada um. Tudo o que vi foi novidade, foi interessante”, comenta a estudante.

A também aluna de Pedagogia, mas do 7º período, Simone Antunes, participa novamente desse tipo de atividade. “Na outra vez, a dinâmica oferecida nos fez perceber a vida de um cadeirante. Hoje, a vida daqueles que não enxergam. Esse tipo de experiência é enriquecedor. Nós devemos nos esforçar para conseguir incluir o deficiente na sociedade”, afirma Simone.

O projeto não se resume à Semana UEMG. A sub-coordenadora Cacilda disse que as atividades vão se intensificar durante o ano todo, afinal, o diálogo com os deficientes deve existir e a troca de saberes é algo indispensável para a sociedade.

Texto Rafael Del Giudice
Foto: Even Vendramini
Agência Inova – UEMG Frutal